sexta-feira, 27 de novembro de 2009

DEUS


Eu me lembro! Eu me lembro!
- Era pequeno E brincava na praia;
o mar bramia, E, erguendo o dorso altivo, sacudia,
A branca espuma para o céu sereno.

E eu disse a minha mãe nesse momento:
"Que dura orquestra! Que furor insano!
Que pode haver de maior do que o oceano
Ou que seja mais forte do que o vento?"

Minha mãe a sorrir, olhou pros céus E respondeu:
- Um ser que nós não vemos,
É maior do que o mar que nós tememos,
Mais forte que o tufão, meu filho, é Deus.

Casimiro de Abreu

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O APAGÃO


Várias cidades do Brasil sofreram um “apagão”. Foi um transtorno. O trânsito, sem o auxilio dos semáforos, ficou ainda mais perigoso e confuso, os alunos foram dispensados mais cedo da escolas e faculdades, Mas, como ir embora? Metros e Trens pararam suas atividades. Nas cidades maiores, como São Paulo, a insegurança ficou ainda maior. Pessoas ficaram presas em elevadores e o resgate das pessoas pelo Corpo de Bombeiros, com dificuldade. Há sem luz não dá! Saúde, transporte, segurança, tudo fica comprometido.
Sem luz, muitas pessoas não puderam volta para a casa, o medo dominou muitas pessoas.
Espiritualmente falando, a luz também é fundamental e sem ela, não se pode caminhar. Para entendermos isso, Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue nunca andará na escuridão, mas terá a luz da vida.” (João 8.12).
É fácil entender a mensagem de Deus para nós. Quem não se relaciona com Jesus, não o tem como Senhor e Salvador, vive um verdadeiro “apagão”. Não sabe para onde está indo, não segurança.
Sem Jesus, a Luz do mundo, a vida parece estar presa em um elevador. Ele veio ao mundo como luz para que quem nEle crê não fique na escuridão (João 12:46).

Jesus, a luz que brilha em nossa alma, faz com que a insegura se esvai, faz com que o caminho fique iluminado, a esperança deixe de ser, uma mera expectativa, a esperança passa a ser uma certeza.
Que brilhe em você está Luz, bendita Luz, Jesus!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

VENCENDO O DESÂNIMO


O verbo "desanimar" vem da negação de "animare" que significa "dar alma". Logo, desanimar é ficar "sem alma", "sem força", "sem movimento", "sem coragem". Provavelmente todos nós sabemos, na prática, o que isso significa. Quando leio os escritos do apóstolo Paulo tenho a impressão de que ele se sentiu desanimado algumas vezes. Mas, também, lendo o que ele escreveu percebo que ele soube vencer o desânimo. Paulo por causa de sua fé em Cristo, foi açoitado durante seu ministério, cinco vezes pelos judeus. Foram trinta e nove açoites todas as vezes que o pecavam. Um triste total de 195 açoites. Três vezes foi fustigado com varas; uma vez foi apedrejado e tido como morto. Paulo experimentou o terror de um naufrágio por três vezes. Perigos sem conta. Perigos de salteadores, perigos entre o pessoal de sua própria nacionalidade, perigos entre estrangeiros, perigos na cidade, no deserto e entre falsos irmãos (2 Coríntios 11.24-28). Paulo tinha tudo para ser um desanimado, um deprimido, um suicida em potencial. No entanto, ao escrever sua segunda carta aos cristãos da cidade de Coríntios, ele ressalta o poder de Deus, o mesmo poder que ressuscitou Jesus Cristo e que o movia no cotidiano. O poder que o enchia de esperança. Então disse: "Por isso nunca ficamos desanimados. Mesmo que o nosso corpo vá se gastando, o nosso espírito vai se renovando dia a dia. E essa pequena e passageira aflição que sofremos vai nos trazer uma glória enorme e eterna, muito maior do que o sofrimento. Porque nós não prestamos atenção nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem. Pois o que pode ser visto dura apenas um pouco, mas o que não pode ser visto dura para sempre." (2 Coríntios 4.16-18).Para vencermos o desânimo precisamos fazer como Paulo fez. Ele contrastou o EXTERIOR com o INTERIOR. Se por fora, fisicamente falando, estamos morrendo a cada dia; por dentro, espiritualmente falando, estamos sendo renovados a cada dia. Se de fato temos relacionamento com Deus e cremos no seu poder, podemos vencer o desânimo que teima em nos mostrar que a corrupção é inegável. Todavia, se olharmos para além do que se vê naturalmente, teremos um renovo de ânimo, um reavivamento. Nossa existência não se resume no que é mortal. Paulo para vencer o desânimo também contrastou os sofrimentos da tribulação com a recompensa a ser desfrutada. Se colocássemos em uma balança o sofrimento presente com a glória a ser revelada, o sofrimento seria sem nenhuma expressão. Para vencermos o desânimo devemos colocar na "balança" o temporal e o eterno. Tudo que podemos ver e tocar, são temporais. Paulo deixou de prestar atenção apenas no que se podia ver e tocar, ele começou a considerar as coisas que se não podem ver e nem tocar. O que se pode ver e tocar duram apenas por um pouco, mas, o que não vemos e nem tocamos, os valores do Reino de Deus, são eternos. Se fizermos este exercício devocional, venceremos o desânimo. Não desanimemos, em breve haverá uma linda colheita!
Ricardo Mota