terça-feira, 29 de junho de 2010

PALAVRA AMIGA

"Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus." Salmo 51.17

O que se pode ofertar a um Deus todo-poderoso? O que poderia satisfazer a vontade de um Deus soberano? A religiosidade sempre fez parte da história humana nas suas múltiplas culturas e costumes. Os sacrifícios que agradam a Deus não são aqueles realizados por mera religiosidade. Antes de considerar a oferta, Deus olha o coração do ofertante em busca do arrependimento e da humildade.

Oração: Querido Deus ache em mim, um verdadeiro adorador. “Dá-me um coração disposto a obedecer, um coração igual ao teu.” Em nome de Jesus, amém.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O Cedro e o Cardo


















“Então, Amazias enviou mensageiros a Jeoás, filho de Jeoacaz, filho de Jeú, rei de Israel, dizendo: Vem, meçamos armas. Porém Jeoás, rei de Israel, respondeu a Amazias, rei de Judá: O cardo que está no Líbano mandou dizer ao cedro que lá está: Dá tua filha por mulher a meu filho; mas os animais do campo, que estavam no Líbano, passaram e pisaram o cardo. Na verdade, feriste os edomitas, e o teu coração se ensoberbeceu; gloria-te disso e fica em casa; por que provocarias o mal para caíres tu, e Judá, contigo? Mas Amazias não quis atendê-lo. Subiu, então, Jeoás, rei de Israel, e Amazias, rei de Judá, e mediram armas em Bete-Semes, que está em Judá. Judá foi derrotado diante de Israel, e fugiu cada um para sua casa. Jeoás, rei de Israel, prendeu Amazias, rei de Judá, filho de Joás, filho de Acazias, em Bete-Semes; e veio a Jerusalém, cujo muro ele rompeu desde a Porta de Efraim até à Porta da Esquina, quatrocentos côvados. Tomou todo o ouro, e a prata, e todos os utensílios que se acharam na Casa do SENHOR e nos tesouros da casa do rei, como também reféns; e voltou para Samaria."
2 Reis 14.8-14


Amazias estava se achando... Começou a reinar em Jerusalém com 25 anos. Logo deu ordens para que matassem os assassinos do seu pai Joás. Ele feriu dez mil edomitas no vale do Sal, mudou nome de cidades e tudo mais.
Então voltou os olhos para seus irmãos israelitas, quando Jeoás era rei e o desafiou. “Vamos medir as nossas armas” disse ele. Apesar de Jeoás, rei de Israel, não ter feito o que era reto perante os olhos do Senhor e, espiritualmente, não ser como Amazias, rei de Judá, Jeoás se mostrou mais sábio. Ao receber o recado desafiador e ameaçador de Amazias, Jeoás mandou um recado em forma de parábola. Comparou o Cardo e o Cedro do Líbano. Jeoás comparou Amazias ao Cardo, uma planta comum naquela região, que cresce nos locais rochosos, sobretudo em terrenos barrentos. O cardo é uma planta pequena e frágil com uma flor delicada apoiada no caule oscilante. Segundo a parábola de Jeoás, o cardo queria casar-se com a filha do cedro do Líbano. Veja que disparidade! Um cardo casar-se com a filha do Cedro? O cedro do Líbano é uma árvore majestosa, cuja madeira homogênea e aromática é utilizada em grandes construções, naquela época sua casca tinha uso e fins medicinais. Os animais então passaram e pisaram o cardo, destruindo-o com extrema facilidade. Com tal parábola, Jeoás deixou claro para Amazias que o seu coração estava envaidecido por ter derrotado os dez mil edomitas. O conselho irônico de Jeoás a Amazias foi: curta sua vitória em casa. Mas, não adiantou. Amazias não atendeu às palavras de Jeoás. Mediram, pois, as armas em Betes-Semes. O resultado foi ruim para Judá. Amazias foi derrotado, o “cardo” foi pisado. Amazias foi preso e seu tesouro foi levado como despojo para Samaria.
Um coração soberbo sempre traz resultados terríveis. O ensoberbecimento surge devido à má interpretação dos fatos. As conquistas alcançadas, a beleza exibida, o perfume exalado, o elogio recebido podem ser armadilhas se não forem interpretados corretamente. Amazias era jovem, forte e poderoso. Vingou o sangue de seu pai, derrotou dez mil edomitas e, então, pensou: eu sou o cara. O Senhor Jesus falou sobre a virtude de depender totalmente de Deus, de não se pensar de si mesmo, mais do que convém.
Ele disse: “Bem-aventurado o pobre de espírito, porque dele é o reino de Deus” (Mateus 5). Ser pobre de espírito não é ser ignorante ou andar maltrapilho. Ser pobre de espírito é ser totalmente dependente de Deus. O coração constrangido e contrito, Deus não despreza, mas, o soberbo se mantém longe de Deus. Somos cardos, necessitados da proteção de Deus.

riCARDO mota

terça-feira, 22 de junho de 2010

PALAVRA AMIGA

“Então, irei ao altar de Deus, de Deus, que é a minha grande alegria; ao som da harpa eu te louvarei, ó Deus, Deus meu.” Salmo 43.4

É possível, nos momentos difíceis da vida, sentirmos falta de Deus. A alma cansada pensa que Ele a rejeita. O salmista conta que quando estava passando por tribulação pediu a Deus que enviasse a “luz e a verdade”. É isso mesmo! Precisamos de “luz e verdade”, precisamos de Jesus Cristo. Ele é a luz (João 8.12) e a verdade de Deus (João 14.6). Nele encontraremos alegria e esperança. “Alma cansada não desanime, confia em Deus.”

Oração: “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu.”

Ricardo Mota

terça-feira, 15 de junho de 2010

O DRAMA DOS PROFETAS
















O profeta Eliseu viveu com Elias os seus últimos dias. Antes de ser comissionado Eliseu trabalhava com seu pai Safate. Em decorrência da informação de que Eliseu lavrava com doze juntas de bois podemos concluir que Eliseu fazia parte de uma família próspera. Provavelmente Eliseu fazia planos futuros e estava incluso nos planos que seu pai fazia. Continuar cuidando dos negócios, administrando a fazenda e os servos domésticos e agrícolas que estavam diretamente relacionados nas atividades familiares. Mas, um dia, Elias lançou o manto sobre Eliseu. Este foi o sinal do chamamento de Eliseu para o ministério profético. Ele deveria ser o sucessor de Elias. Que tremendo!
Eliseu beijou seu pai, sua mãe e foi com Elias. O tempo era difícil. Havia clima de guerra. O rei Acabe era um péssimo rei, casado com uma péssima mulher. O povo padecia sob a ameaça do rei Ben-Hadade da Síria e padecia pelas ações malignas da família real. Elias e Eliseu faziam seu trabalho. Eliseu foi avisado de que o profeta Elias, seu mestre, iria ser recolhido por Deus. Elias foi enviado pelo Senhor até a cidade de Betel e sugeriu que Eliseu ficasse em Gilgal. “Não te deixarei, respondeu Eliseu”. Elias foi enviado a Jericó e sugeriu que Eliseu ficasse em Betel. “Não te deixarei, respondeu novamente Eliseu”. Ele estava focado. Estando os profetas andando e falando, eis que um “carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou...” Elias foi transladado. Sem nenhuma explicação. Eliseu vendo aquilo clamou: “Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros!” Com tais palavras Eliseu reconhecia que a força de Israel não estava no seu exército mas, na mensagem profética. Eliseu voltou sozinho para casa. O profeta Elias tinha ido, mas, a palavra não. Eliseu deveria continuar o exercício para o qual Deus o chamara. Eliseu teria suas próprias experiências. Algum tempo depois, Eliseu ficou doente. Aquela enfermidade seria o instrumento para dar fim à vida terrestre e ministerial de Eliseu.
Eliseu recebeu uma visita ilustre. O próprio rei Jeoás foi visitá-lo. Jeoás não foi um bom rei, mas Deus o usou para consolar o profeta. Ao encontrar Eliseu, o rei chorou sobre ele e disse: “meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros.” Ele falou exatamente as palavras que Eliseu usou quando assistiu a partida do seu mestre Elias. Eliseu se sentiu consolado e fortalecido para profetizar mais uma vez.
O rei com aquelas palavras estava reconhecendo que a vitória não estava na força do exército mas, no poder da palavra profética. Eliseu ordenou ao rei que pegasse o seu arco e lançasse uma flecha. O profeta colocou suas as mãos sobre as do rei, e juntos dispararam aquele arco. A flecha foi atirada para o oriente em direção à Síria. Eliseu disse: “Flecha da vitória do Senhor...” Deus iria dar vitória ao rei Jeoás repetidas vezes sobre o rei sírio Hazael.
O profeta Eliseu morreu e foi sepultado. Mesmo morto, Deus honrou o profeta. Lançaram um cadáver na sepultura dele e, ao tocar seus ossos, reviveu o homem e se levantou sobre os pés. O profeta faria muita falta! Todavia, Deus é bom e misericordioso e iria vocacionar outros profetas, pois onde não há profecia, o povo padece e perece. Talvez aqui esteja o drama dos profetas. Isto porque, se assim é, se o profeta é tão importante porque o povo mata os profetas e apedreja os enviados de Deus (Lucas 13.34)? Mas trágico que isso seria o profeta não estar consciente disso!

Ricardo Mota

PALAVRA AMIGA

“Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro.” Salmo 40.1


Esperar pelas ações do Senhor a nosso favor é um desafio. Esperar confiantemente é um desafio ainda maior. Isto porque, entre a espera e o agir de Deus está o tempo da provação. É necessário crer de fato. Mas, há recompensas para aqueles que assim fazem. No tempo de Deus os nossos clamores são ouvidos. Com os pés sobre a rocha e passos firmes avançamos cantando louvores ao Senhor. A nossa história de fé fará com que muitas pessoas confiem e esperem pelo Senhor.



Oração: Querido Deus dá-me paciência. Ensina-me a esperar sem desesperar. Confio em Ti. Em nome de Jesus, amém!



Ricardo Mota

quarta-feira, 2 de junho de 2010

UM SACERDOTE FAZ FALTA!


O rei Joás foi criado pelo sacerdote Joiada. Joiada intercedia pelo rei, pelos príncipes e pelo povo. Alguém precisa interceder! A rainha Atalia era avó de Joás e, desejando ser rainha, mandou matar todos os seus netos. Mas, por providências de Deus, Jeoseba, tia do menino Joás, o escondeu na Casa do Senhor. Quando Joás estava com 7 anos foi declarado rei em Judá. Durante todo o tempo em que Joiada o guiou, ele fez o que era reto perante os olhos do Senhor. Joás reinou por 40 anos em Jerusalém. O problema é que Joiada, o sacerdote morreu. Faltou o mentor, o conselheiro, o intercessor e, então, Joás “meteu os pés pelas mãos”. Após a morte de Joiada vieram os príncipes de Judá e se prostraram perante o rei, e o rei os ouviu. Deixaram a Casa do Senhor, Deus de seus pais, e serviram aos postes-ídolos e aos ídolos; e, por esta sua culpa, veio grande ira sobre Judá e Jerusalém. Ah! Como faz falta um bom conselheiro, um bom mentor, um bom mestre, um bom amigo!
Até mesmo a gratidão que Joás, certamente sentia no coração, por tudo que o sacerdote Joiada fizera por ele, sim, até mesmo aquele sentimento de gratidão terminara. Deus enviou profetas para testemunharem contra o rei e seus príncipes, mas, eles não deram ouvido. O Espírito Santo apoderou-se de Zacarias, filho do sacerdote Joiada, o qual se pôs em pé diante do povo e disse: “Porque deixastes o Senhor, também ele vos deixará”. Por mandado do rei Joás, conspiraram contra este profeta e apedrejando-o o mataram no pátio da Casa do Senhor. Segundos antes de sua morte, o profeta disse ao rei: “o Senhor o verá, e o retribuirá”. Naquele mesmo ano, o exército sírio atacou Jerusalém e destruiu todos os príncipes. Embora o exército sírio tenha atacado com poucos homens o numeroso exército dos judeus, triunfaram. A Bíblia diz que Deus permitiu isso porque eles deixaram o Senhor, Deus de seus pais. Um dia Jozacar e Jozabade, servos do rei, o mataram.
Como o sacerdote Joiada fez falta ao Joás? Como o sacerdote fez falta aos príncipes! Como o sacerdote fez falta ao povo de Judá!
Fico pensando no ensimento bíblico de que nós fomos feitos sacerdotes segundo a ordem de Jesus Cristo, o sumo sacerdote. Fico pensando na função sacerdotal.
Não há dúvida, um sacerdote faz falta!



Ricardo Mota

PALAVRA AMIGA

“Sede fortes, e revigore-se o vosso coração, vós todos que esperais no SENHOR.” Salmo 31.24


Quem nunca passou por momentos difíceis? A luta contra uma enfermidade, a dificuldade financeira, o problema relacional, a decepção com o amigo, a tristeza por causa de um filho, a inimizade perseguidora ou, quem sabe, a perda de um ente querido? Situações assim fazem com que sintamos o mesmo que, um dia, o salmista sentiu ao dizer: “sou como vaso quebrado”. Mas, as coisas não terminam assim! As tribulações, por mais agudas que sejam não são permanentes. A fé em Deus faz com que declaremos: “confio em ti, Senhor. Tu és o meu Deus”


Oração: Querido Pai revigore o meu coração. Enche-me com o Teu Espírito Santo. Eu espero confiantemente no Senhor e desde já agradeço pela bênção que ainda virá. Em nome de Jesus, amém.

Ricardo Mota