segunda-feira, 26 de julho de 2010

SER DISCÍPULO












O cristianismo é uma grande religião. Como o islamismo também o é. Já definido por alguém, a “religião é um conjunto de crenças que compartilham códigos morais e fazem uso de forças sobrenaturais, divinas, sagradas e transcendental.” Diferentemente do que muitas pessoas imaginavam, a religião continuou a existir no século XXI. E mais, nunca cresceu tanto. Todas as religiões crescem numericamente. Seja ela monoteísta ou politeísta. Até a ação de profanar se caracteriza como um tipo de religião. A própria ciência, para alguns, acabou se tornando uma religião.
A grande questão hoje não é ter ou não uma religião. Todos, ou quase todos tem. O discurso bíblico é ser ou não ser um discípulo de Jesus. Ao ler os evangelhos percebe-se claramente tal discernimento por parte de Jesus. Ele via a multidão, mas, buscava nela, discípulos.
O evangelista Lucas registra que uma grande multidão caminhava com Jesus até que ele, se voltando, disse-lhes: “Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14.26,27). Fazer parte da “multidão” não é tão difícil, mas, ser discípulo traz algumas complicações. Ser discípulo, em primeiro lugar, significa AMAR menos os OUTROS AMORES. Temos muitos e genuínos amores. Amamos os nossos pais, nossos irmãos e irmãs e, ainda, amamos a nós mesmos. Todavia, ser discípulo significa colocar todos os amores debaixo do amor maior. Isto parece ser fácil, mas, não é. “Amar a Deus sobre todas as coisas” é o princípio sine qua non da fé bíblica. Não pode haver nada mais importante em todo o universo do que o relacionar-se com Deus em temor. Ser discípulo também é “levar a cruz...” Evidentemente “a cruz” não significa o problema ou tristeza que somos obrigados a aceitar. Não, a cruz é o estilo de vida de um discípulo. Cruz é renúncia da própria vontade em detrimento da vontade de Deus. Ser discípulo é avaliar o custo do projeto. Jesus voltou-se para a multidão é ilustrou seu ensino dizendo: “Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? (Lucas 14.28).
Fazer parte da multidão é tão somente manter expectativa do sobrenatural possível de acontecer. Ser discípulo é seguir a Jesus por amá-lo mais do que tudo, inclusive mais do que a si mesmo, com todos os sonhos, desejos e fantasias.
O número de cristãos cresce a cada dia. Também cresce o número dos adeptos de outras religiões e seitas. É um fenômeno social! Mas, quem quer ser discípulo de Jesus?

Ricardo Mota

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