quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O CÉU DOMINA


Por Ricardo Mota

Um dos mais poderosos reis do passado foi Nabucodonosor (604 a.C. – 539 a.C). Segundo afirmação de muitos, o rei Nabucodonosor foi um grande construtor, inclusive, teria construído os “Jardins suspensos de Babilônia”, uma das sete maravilhas do mundo antigo. No campo militar, ele expandiu o território babilônico consideravelmente. Conquistou o reino de Judá, destruiu o templo e levou cativo o melhor e os melhores daquela terra. Apesar de toda a sua glória, aquele reino não durou muito. Em 539 a.C, o rei persa denominado Ciro, conquistou o Império Babilônico. Todavia, um dos testemunhos mais vibrantes das Escrituras Sagradas é exatamente o do rei Nabucodonosor. Ele aprendeu que o “céu domina” sobre o reino dos homens.
Doze meses depois de ser advertido pelo profeta Daniel sobre a verdade de que Deus tem domínio sobre o reino dos homens, Nabucodonosor estava passeando no seu palácio real. Com um olhar privilegiado sobre a grande cidade, o rei disse: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder e para glória da minha majestade?” (Daniel 4.30). As palavras: “eu edifiquei”, “o meu grandioso poder” e “para a glória da minha majestade”, ressoaram diante de Deus como uma grande ofensa que precisava ser corrigida. Por graça e amor de Deus houve a disciplina! A Bíblia diz que o rei passou a viver como se fosse um animal. Como um doido passou a morar no campo, se alimentar de ervas, ter unhas e cabelos crescidos fazendo-o uma criatura assustadora. Até que, certo dia, ele levantasse os olhos ao céu, e orasse. Ele reconheceu que o “céu domina”, que existe um Deus cujo domínio é sempiterno e que ninguém pode deter sua mão, nem mesmo dizer: “que fazes”? (Daniel 4.35).
O rei Nabucodonosor após reconhecer a soberania de Deus, teve seu reino restabelecido e tornou-se extraordinariamente grande.
Talvez dele tenha vindo a mais linda confissão de fé. Ele disse: “Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba” (Daniel 4.37).

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