terça-feira, 31 de agosto de 2010

PALAVRA AMIGA

“Mas eu, Senhor, a ti clamo por socorro; já de manhã a minha oração chega à tua presença.” Salmo 88.13

Em forma de cântico o salmista nos faz pensar em situações adversas que podemos enfrentar na vida. São tribulações descritas como uma “alma farta de males”. É como se a ira de Deus pesasse sobre nós. Parece que os conhecidos foram afastados e nos sentimos presos, sem saída. Os olhos desfalecem de aflição. Então surge o meio de graça singular, a oração. Dizia o salmista: “minhas vistas já estão fracas de tristeza. A ti, Senhor, clamo cada dia; a ti ergo as minhas mãos.”

ORAÇÃO: Ó SENHOR, Deus da minha salvação, dia e noite clamo diante de ti. Chegue à tua presença a minha oração, inclina os ouvidos ao meu clamor.

Ricardo Mota

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

PALAVRA AMIGA

“Pois tu és grande e operas maravilhas; só tu és Deus!” Salmo 86.10

Aflições, necessidades e sonhos fazem parte de nossa existência. Faz diferença quando cremos em Deus. Ele tem o poder e sabe como fazer para alegrar a nossa alma. Deus é compassivo; abundante em benignidade para com todos os que o invocam. No dia da angústia, devemos clamar ao Senhor, ele suprirá cada uma de nossas necessidades. Deus opera maravilhas, aleluia!

ORAÇÃO: Escuta SENHOR, a minha oração e atende à voz das minhas súplicas. Preciso de ti. Em nome de Jesus, amém!

Ricardo Mota

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

PALAVRA AMIGA

”Escutarei o que Deus, o SENHOR, disser, pois falará de paz ao seu povo e aos seus santos; e que jamais caiam em insensatez!” Salmo 85.8
Se atentarmos para o que Deus tem dito, muitos benefícios nos alcançarão. Desfrutaremos não apenas da “paz com Deus”, mas, também, da “paz de Deus”. A primeira é fruto da justificação. Um ato de Deus que nos declara livres do poder do pecado, por causa do sangue de Cristo. A “paz de Deus”, por sua vez, diz respeito ao nosso relacionamento com o Senhor. Tal paz é fruto do nosso esforço em ouvir Sua voz.

ORAÇÃO: Querido Deus dá-me graça para ouvir a Sua voz. Levante sobre mim o seu rosto e me dê paz. Em nome de Jesus, amém!

Ricardo Mota

terça-feira, 24 de agosto de 2010

PALAVRA AMIGA

”O pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si, onde acolha os seus filhotes; eu, os teus altares, SENHOR dos Exércitos, Rei meu e Deus meu!.” Salmo 84.3


O pardal não é uma ave rara, muito menos a andorinha. Adaptam-se bem às áreas urbanizadas. Apesar do agito da cidade e a disputa por espaço físico, o pardal e a andorinha encontram o seu lugar. Se assim acontece com as aves tão simples, quanto mais conosco! Há um lugar preparado para nós. Na presença de Deus encontramos abrigo para nossa alma.

ORAÇÃO: Querido Deus, um só dia nos teus átrios vale mais que mil. o SENHOR Deus é sol e escudo; o SENHOR dá graça e glória. Ó SENHOR dos Exércitos, feliz o homem que em ti confia.

Ricardo Mota

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

ANGÚSTIA, DISCIPLINA E OPRÓBRIO


Por Ricardo Mota

Eliaquim, o mordomo, Sebna, o escrivão e alguns sacerdotes idosos foram se encontrar com o profeta Isaías. Tais homens foram ao encontro do homem de Deus conforme ordem do rei Ezequias. Ezequias foi um bom rei, promovendo verdadeiras reformas religiosas. Dentre elas, fez em pedaços, a serpente de bronze que Moisés fizera e que se transformara em objeto de culto pelo povo. A serpente-deus recebeu o nome de Neustã (pedaço de bronze). O rei Ezequias reinou de 716 a.C até 687 a.C. e teve o privilégio de ser contemporâneo do profeta Isaías. Privilégio sim, o profeta Isaías foi um profeta messiânico cuja mensagem profética enfatizava a santidade de Deus. O profeta falava do Senhor como o “Santo de Israel” que requer antes e acima das formalidades da adoração por sacrifícios, o sacrifício vivo de uma vida piedosa.
O profeta Isaías tinha sido odiado pelo rei Acaz, mas, agora, favorecido pela amizade e respeito do rei Ezequias recebeu a visita de Eliaquim, Sebna e alguns sacerdotes. Eles traziam um recado dizendo: “Este dia é dia de angústia, de disciplina, e de opróbrio; porque filhos são chegados à hora de nascer, e não há força para dá-los à luz.” (2 Reis 19.3) . Ezequias se referia às ameaças do rei assírio que, por boca de Rabsaqué, afrontou o rei, a nação e o próprio Deus. Teria Deus ouvido as palavras de Rabsaqué, a quem o rei da Assíria, seu senhor, enviou para afrontar o Deus vivo?
Este questionamento é comum quando enfrentamos situações adversas. Estaria Deus vendo, ouvindo ou sentindo o que temos passado?
“Dia de angústia” uma realidade emocional. A angústia é uma sensação psicológica caracterizada pelo abafamento. É como ter o coração pisado, oprimido. Angústia é considerada pela psiquiatria moderna como doença que produz problemas psicossomáticos. Ou seja, sintomas de doenças graves aparecem sem, de fato, uma comprovação médica. Os sintomas estão ali, mas, a doença propriamente dita, às vezes, não.
“Dia de disciplina” uma realidade espiritual. O rei sabia que espiritualmente a situação não era confortável. Seu povo era passivo de repreensão. Quando se vive uma instabilidade espiritual, qualquer coisa que acontece, tem tons de repreensão, de castigo ou de disciplina. Havia a consciência de que Deus deveria disciplinar um povo que tinha tendência forte para a infidelidade. O dia da disciplina não é muito agradável, mas, necessário.
“Dia de opróbrio” uma realidade social. Aquela situação era de vergonha nacional. O rei assírio humilhou consideravelmente a nação judia. Para fazer calar profundamente a ofensa, o rei pagão ofendeu o Deus daquela nação. O rei assírio comparou Deus com os demais deuses das nações que ele havia conquistado como os deuses de Gozâ, Harã, Rezete e outros.
A metáfora é bem usada pelo rei Ezequias. O povo era com uma mulher grávida cujo momento do parto chegara, mas ela estava tão fraca fisicamente, que não tinha força para dar à luz. O que fazer?
PRIMEIRO – É importante saber e crer que Deus sabe de todas as coisas, ouve a todos e tem controle de tudo. Crer em tais verdades afugenta o medo que invade a alma. Somente Deus pode dizer com toda autoridade: “não tenha medo...” (2 Reis 19.5). A angústia dará lugar à paz quando a Palavra de Deus achar lugar no coração. Em diversos textos bíblicos, especialmente nos cânticos do salmista Davi, encontramos a “receita” contra a angústia. “No dia da minha angústia, clamo a ti, porque me respondes.” (Salmos 86:7; 107:6, 28; 107:13, 19; 119:143; 120.1). Não é simplismo religioso, é o caminho da solução. Quando o rei Ezequias recebeu a afronta por escrito do rei assírio Senaqueribe, subiu ao templo estendeu-a perante o Senhor e orou dizendo: “Ó SENHOR, Deus de Israel, que estás entronizado acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra. Inclina, ó SENHOR, o ouvido e ouve; abre, SENHOR, os olhos e vê; ouve todas as palavras de Senaqueribe, as quais ele enviou para afrontar o Deus vivo. Verdade é, SENHOR, que os reis da Assíria assolaram todas as nações e suas terras e lançaram no fogo os deuses deles, porque deuses não eram, senão obra de mãos de homens, madeira e pedra; por isso, os destruíram. Agora, pois, ó SENHOR, nosso Deus, livra-nos das suas mãos, para que todos os reinos da terra saibam que só tu és o SENHOR Deus.” (2 Reis 19.15-19).
O temor de Deus existente no coração do rei Ezequias fez toda a diferença. Ele cria no relacionamento com Deus por meio da oração. Junto com a consulta feita ao profeta Isaías ele acrescentou: “... ergue, pois, orações pelos que ainda subsistem.” (2 Reis 19.4).

SEGUNDO – A disciplina que Deus exerce sobre seus filhos tem um fim proveitoso. A repreensão de Deus aos seus tem o propósito de despertar para a santidade. Deus mandou dizer ao rei Ezequias que a sua oração foi ouvida e que Ele mesmo trataria com o rei Senaqueribe. Segundo Deus, o rei assírio ofendeu e alçou a voz e, arrogantemente ergueu os olhos contra o Santo de Israel. Deus é Santo e requer do seu povo a santidade. O dia da disciplina pode ser um dia difícil, mas, necessário. Uma das característica de nossa filiação divina é a correção. “Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos.” (Hebreus 12.8). E ainda: “Filho meu, não rejeites a disciplina do SENHOR, nem te enfades da sua repreensão.” (Provérbios 3:11). “Sabe, pois, no teu coração, que, como um homem disciplina a seu filho, assim te disciplina o SENHOR, teu Deus. (Deuteronômio 8:5). “Bem-aventurado é o homem a quem Deus disciplina; não desprezes, pois, a disciplina do Todo-Poderoso.” (Jó 5:17).

TERCEIRO – Se a angústia é uma realidade pessoal e a disciplina, uma realidade espiritual, o opróprio ou a vergonha podem ter amplitudes sociais. Não somos seres isolados. Estamos inseridos em um contexto social. Nossa angústia ou crise espiritual tem reflexos coletivos. Toda a nação estava comprometida com aquela situação vivida na época do profeta Isaías. A sequência de perversidade de rebeldia contra Deus levou o povo ao desprezo dando ao inimigo oportunidade de ofender o próprio Deus. A Bíblia é claro sobre o caminho que percorre o opróbio: “Vindo a perversidade, vem também o desprezo; e, com a ignomínia, a vergonha.” (Provérbios 18:3).
Aquele dia foi um dia de vergonha de humilhação para o povo de Deus. A tristeza sentida pelo rei, o profeta e o povo, os levou ao reconhecimento de sua total debilidade. O resultado de uma experiência tal como aquela é muito bom. Uma tristeza nacional, uma vergonha total poderia ser instumento para um verdadeiro avivamento espiritual. “Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar; mas a tristeza do mundo produz morte.” (2 Coríntios 7:10).
A experiência vivida pelo rei Ezequias, seu povo e seu amigo profeta pode nos ajudar muito ainda hoje. Quando nos sentirmos angustiados, disciplinados ou, até mesmo, envergonhados haverá uma solução se nos voltarmos para Deus. Ele se identifica conosco. Se Ele é o nosso Deus, nunca viveremos isoladamente nossas experiências.
A derrocada total se instala quando não se sabe o caminho. Quando não se sabe ou não se deseja buscar a Deus. O rei Ezequias foi à Casa de Deus, se dobrou na presença Dele, buscou conselho do profeta, pediu oração e contemplou a vitória do Senhor. Posteriormente, Ezequias soube das palavras reveladoras de Deus dirigidas ao rei assírio : “Por acaso, você não sabe que fui eu que planejei tudo isso há muito tempo e agora fiz tudo acontecer? Eu dei a você o poder de fazer cidades cercadas de muralhas virarem montões de entulho. Por isso, os seus moradores ficaram fracos e andavam cheios de medo e de vergonha. Eles ficaram como o capim do campo e a erva verde e como a erva que cresce nos telhados, quando o vento quente do leste sopra e os faz secar. Mas eu o conheço muito bem; sei o que você faz e aonde vai. Sei que você me odeia. Eu soube do seu ódio e do seu orgulho, e agora vou pôr uma argola no seu nariz e um freio na sua boca, e farei você voltar pelo mesmo caminho por onde veio.” (2 Reis 19.25-28). Diante de um Deus assim, vivo e verdadeiro devemos nos prostrar e adorar. Há solução para a angústia, a disciplina e o opróbio para aqueles que sabem o caminho.

PALAVRA AMIGA

“Como é feliz o povo que aprendeu a aclamar-te, Senhor, e que anda na luz da tua presença!” Salmo 89.15



Há um Deus que é poderoso, sua fidelidade o adorna. Ele é o dono dos céus e da terra cujo braço é armado de poder, forte é a sua mão. A justiça é o fundamento do seu trono. A graça e a verdade procedem Dele. Quem não O temerá? Quem não louvará o seu nome?

ORAÇÃO: Cantarei para sempre as tuas misericórdias, ó SENHOR; os meus lábios proclamarão a todas as gerações a tua fidelidade.

Ricardo Mota

PALAVRA AMIGA

“Como é feliz o povo que aprendeu a aclamar-te, Senhor, e que anda na luz da tua presença!” Salmo 89.15

Há um Deus que é poderoso, sua fidelidade o adorna. Ele é o dono dos céus e da terra cujo braço é armado de poder, forte é a sua mão. A justiça é o fundamento do seu trono. A graça e a verdade procedem Dele. Quem não O temerá? Quem não louvará o seu nome?

ORAÇÃO: Cantarei para sempre as tuas misericórdias, ó SENHOR; os meus lábios proclamarão a todas as gerações a tua fidelidade.

Ricardo Mota

PALAVRA AMIGA

”Quanto a nós, teu povo e ovelhas do teu pasto, para sempre te daremos graças; de geração em geração proclamaremos os teus louvores.” Salmo 79.13

É possível que sejamos insultados por causa da fé que professamos. Alguns riem e caçoam de nós. Quando enfrentamos adversidades também há aqueles que perguntam em tom sarcástico: “Onde está o Deus de vocês?” Pode ser que a fé de muitos seja abafada pelo gemido. Mas, também é possível, em todo tempo, darmos graças e cantarmos louvores ao nosso Pastor.


ORAÇÃO: Ajuda-nos, ó Deus, nosso Salvador; a continuarmos olhando firmes para o autor e consumador de nossa fé, Jesus. No nome dele oramos, amém.


Ricardo Mota

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

PALAVRA AMIGA

“Restaura-nos, ó Deus dos Exércitos; faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos.” Salmo 80.7



Há um cântico cuja letra diz: “Há momentos que na vida pensamos em olhar para trás, é preciso pedir ajuda para poder continuar...”. Estaria o Senhor indignado contra a nossa oração? Tais situações devem nos levar ao clamor, à consciência de nossa total dependência de Deus. É certo que Ele protegerá o que plantou,


ORAÇÃO
: Querido Deus, não nos apartaremos de ti; vivifica-nos e invocaremos o teu nome. Glorifica o teu nome em nós. Em nome de Jesus amém!


Ricardo Mota

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O PENSAMENTO PLURALISTA DE RABSAQUÉ


"Pois não há outro Deus, senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim. Olhai para mim e sede salvos... porque eu sou Deus, e não há outro" (Isaías 45:20-22).

Por Ricardo Mota

Ezequias reinou em Judá aproximadamente 700 a.C. Era uma época de pluralismo religioso. O reino assírio foi o grande protagonista neste processo. Quando a Assíria dominou Israel o seu rei enviou pessoas de vários lugares para repovoar a capital Samaria. Pessoas de Babilônia, Cuta, Ava, Hamate e de Sefarvaim. Cada nação tinha o seu próprio deus. Os babilônicos adoravam Sucote-Benote; os de Cuta adoravam Nergal; os de Hamate adoravam Asima, os aveus tinham Nibaz e Taraque como deuses; os sefarvitas queimavam os seus filhos em adoração a Adrameleque e a Anameleque. Então o rei da Assíria mandou levar para Samaria um sacerdote para ensinar às pessoas como temer ao Senhor. De maneira que temiam ao Senhor, ao mesmo tempo, serviam aos seus próprios deuses, segundo o costume das nações dentre as quais tinham sido transportados. Este sincretismo religioso foi a derrocada de Israel como nação. Mas, Judá ainda sobreviveria por mais algum tempo. O rei Ezequias quando começou a reinar em Judá fez o que era reto perante o Senhor. Embora jovem, com 25 anos, Ezequias promoveu uma verdadeira reforma social, política e religiosa em Judá. Até que um dia o rei assírio, Senaqueribe, enviou seu oficial chamado Rabsaqué para afrontar ao rei Ezequias e, consequentemente, ao Deus que ele adorava. Rabsaqué, em pé, clamou em alto e bom som, as palavras daquele que segundo Rabsaqué, era o “sumo rei”. As palavras de Rabsaqué, embora pronunciadas há anos, nos faz pensar nos dias atuais. Além da semelhança daqueles dias pluralistas e sincréticos, há uma grande semelhança de pensamento e “lógica rabsaquética”. Primeiramente Rabsaqué faz questão de ser eficaz na comunicação social. Houve um pedido dos líderes religiosos de Judá para que Rabsaqué falasse em aramaico e não em judaico. Os líderes judaicos queriam poupar as pessoas daquele momento constrangedor, ou, quem sabe, protegerem a imagem do rei Ezequias. Mas, Rabsaqué não atendeu o apelo e falou em judaico para que todos entendessem. A intenção da boa comunicação de Rabsaqué tinha como objetivo desestabilizar os valores daquele povo. O primeiro valor a ser desestabilizado seria a liderança. Uma liderança desacreditada, Rabsaqué sabia disso. Seria o primeiro passo para dominação. Ele gritou para todos ouvirem: “Não vos engane Ezequias, porque não vos poderá livrar...” (2 Reis 18.29). O oficial assírio também disse: “... nem tampouco vos faça Ezequias confiar no Senhor...” (2 Reis 18.30). O segundo valor a ser desestabilizado é a fidelidade. Com uma mensagem semelhante a original, Rabsaqué propôs em nome do seu rei: “... fazei as pazes comigo e vinde para mim; e comei, cada um da sua própria vide e da sua própria figueira, e bebei, cada um da água da sua própria cisterna. Até que eu venha e vos leve para uma terra como a vossa, terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras de mel, para que vivais e não morais” (2 Reis 18.31,32). Finalmente, o golpe fatal, seria desestabilizar o próprio Deus diante do Seu povo, com argumentos e lógicas razoáveis. Se os deuses de Hamate e de Arpade, os deuses de Sefarvaim, Hena e Iva, não puderam livrar a terra e os seus adoradores da dominação da Assíria; por que o Deus de Judá conseguiria fazê-lo? Nada a responder!
O rei Ezequias recebeu a mensagem dada por Rabsaqué. Ele rasgou as suas vestes, cobriu-se de pano de saco e entrou na Casa do Senhor. O rei Ezequias mandou dizer ao profeta Isaías: “Esse dia é dia de angústia, de disciplina e de opróbrio; porque filhos são chegados à hora de nascer, e não há força para dá-los à luz” (2 Reis 19.3).
Ezequias fez o que todos devem fazer em tais circunstâncias. Ele orou ao Senhor. “O Senhor, Deus de Israel, que estás entronizado acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra” (2 Reis 19.15). Não deve haver pluralismo e nem sincretismo. Ezequias adorou o único Deus vivo e verdadeiro. O rei da Assíria foi derrotado com todo o seu exército. Um Anjo da parte do Senhor feriu, no arraial dos assírios, cento e oitenta e cinco mil; e quando se levantaram os restantes pela manhã, lá estavam os cadáveres. Senaqueribe, rei da Assíria se foi, voltou para a capital Nínive. Estando na casa do seu deus Nisroque, os próprios filhos do rei, Adrameleque e Sarezer, o mataram e fugiram para a terra de Ararate.
Quando o pluralismo e sincretismo tentarem desestabilizar a liderança, a fidelidade e até mesmo o próprio Deus como se fosse possível, devemos orar. Parece ser simples, mas, não é. A oração é o método de Deus. Devemos reconhecer que Deus está entronizado acima dos querubins, só Ele é Deus, o criador dos céus e da terra. O pensamento pluralista de Rabsaqué que ressurge na atualidade, deve ser alvo das nossas orações. Deus, por amor Dele mesmo e por amor de seu servo Davi, sairá em nossa defesa (2 Reis 19.34).

PALAVRA AMIGA

“Quando tentei entender tudo isso, achei muito difícil para mim, até que entrei no santuário de Deus...” Salmo 73.16,17


Existem coisas que não conseguimos entender se tão somente olharmos ao nosso redor. Por que do íntimo do ser humano brota tanta maldade? Por que de sua mente transbordam maquinações? Por que os homens maus desandam a boca contra Deus dizendo: “Acaso há conhecimento no Altíssimo?” Por que, mesmo assim, prosperam os ímpios? Existem muitas coisas que não entenderemos se não mantivermos comunhão com Deus.


ORAÇÃO: Senhor Deus, como é bom saber e perceber que no presente sou guiado pelo teu conselho e, no futuro, serei recebido na Tua glória. Bom é estar junto a Ti. Em nome de Jesus, amém.


Ricardo Mota

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

PALAVRA AMIGA

“Eu sempre porei a minha esperança em ti e te louvarei mais e mais”
Salmo 71.14



As previsões para o futuro não são muito boas do ponto de vista dos cientistas. Também não são otimistas as expectativas sociais, políticas ou econômicas. Todavia, não somos dominados nem pelo medo ou desânimo. Isto porque, a nossa esperança não depende de um governo melhor ou do crescimento econômico. Nossa esperança está em Deus. Louvaremos ao Senhor mais e mais.


ORAÇÃO: Ó SENHOR, meu Deus, em ti ponho a minha esperança; desde jovem tenho confiado em ti. Toda a minha vida tenho me apoiado em ti; desde o meu nascimento tu tens me protegido. Eu sempre te louvarei. Em nome de Jesus, amém!


Ricardo Mota

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

PALAVRA AMIGA

“Eu sou pobre e necessitado; ó Deus, apressa-te em valer-me, pois tu és o meu amparo e o meu libertador. SENHOR, não te detenhas!”
Salmo 70.5

Somos totalmente dependentes de Deus. Ele é o nosso amparo e o nosso libertador. Pode ser que alguém, olhando para nós no momento de tribulação, diga: “bem feito, bem feito”. Mas, esta situação não será permanente. Em breve, todos os que amam a salvação cantarão conosco dizendo: Deus seja louvado!

ORAÇÃO: Querido Deus, sei que a tristeza pode durar uma noite inteira, mas alegria virá pela manhã. Em nome de Jesus, amém!

Ricardo Mota